sábado, 31 de janeiro de 2009

Fonzie - Crashing' Down



Grey storm that you know,
makes you fall down on my lap
Grey storm something is wrong
everything wanted is far gone

[Pre-chorus:]
Postcards and dolls hold you down
I'll catch you darling

[Chorus:]
Left your home, made your bed
You have all these songs
Running through your head
You don't know, but your life's crashing down
Left your home, made your bed
You have all these songs
Running through your head
You don't know, but your life's crashing down

Turn down my lucky star
bright as you are you get burned
Soft sounds turn me inside out
like every time leaves would fall

[Pre-chorus]
[Chorus]

Even though the moment passed by
Good bye, good night so long for now
You get lost and then
thrown down down down down
But if you could hide beside me
We walk, and we talk so safe and sound
Cause my heart is too young,
but your soul is so old
And be true I was told by God

[Chorus]

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O aviso não é recente mas nunca é demais insistir na sua divulgação…*




*De: Cláudia Morais *

*Aviso da faculdade de Ciências *

*- Substância Cancerígena!!!*





*!! Atenção !!! Divulguem .... Importante ...*



*Aviso da faculdade de Ciências*

*
*


*PARA A VOSSA BOA SAÚDE!*

*Devem procurar o nome do composto em inglês: Sodium Laureth Sulfate
nos
champoos e gels de banho.

Aos produtos abaixo identificados juntam-se o gel de banho da Sanex,
os sabonetes
líquidos do Carrefour e Feira Nova (produtos brancos) e o shampoo da Dove.

Verifiquem se entre os ingredientes do champoo que usam há uma substância
chamada 'Lauril Sulfato de Sódio' ou LSS .

Esta substância faz parte da composição da maioria dos champôs pois os
fabricantes utilizam-na por ela produzir muita espuma a baixo custo. No
entanto o LSS é usado para lavar chão de oficinas (é um desengordurante).

Verifiquei que outras marcas como: VO 5, Palmolive, Paul Michell, Organics,
Revlon Flex, Dimension o novo HernoKlorane champô, e muitas, muitas outras,
contêm esta substância.

Ligou-se para um destes fabricantes,e foi-lhes dito que eles estavam a usar
uma substância cancerígena. Eles concordaram com a afirmação, mas disseram
que não podiam fazer nada pois precisavam dela para produzir espuma.

A pasta dentífrica Colgate (bubbles) também contém LSS.

Várias pesquisas têm mostrado que nos anos 80 a probabilidade de contrair
cancro era de 1 em 8000 e nos anos 90 era de 1 em 3, o que é bastante
grave.


Espero que tomem esta advertência com seriedade e a partilhem com as
pessoas
que conhecem, talvez possamos parar de 'espalhar' por aí o'vírus' do
cancro,
evitando comprar champôs que contenham o LSS-Lauril Sulfato de Sódio, até
que os seus fabricantes tomem a providência de substituir
este componente por outro que não prejudique a saúde dos seus
consumidores.

Por favor passem esta informação para o maior número possível de pessoas
que
isto não se trata de uma corrente, mas de uma preocupação com a nossa
saúde.' *

*Faculdade de Ciências e Tecnologia

Universidade Nova de Lisboa

Dr.ª Catarina Roriz*

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cabra suspeita de assalto à mão armada - Nigerianos dizem que criminoso transformou-se em animal durante a fuga.



A polícia nigeriana prendeu uma cabra por suspeitar de envolvimento num assalto à mão armada, relata a agência Reuters.

Vigilantes levaram o animal negro e branco à polícia, dizendo que era um assaltante que usou magia negra para se transformar na cabra e, então, escapar à prisão depois de ter roubado um Mazda 323.

«O grupo de homens relatou que durante uma patrulha viu uns vultos a tentar roubar um carro. Perseguiram-nos. No entanto, um deles escapou enquanto o outro se transformou numa cabra», relatou o porta-voz da polícia de Kwara, Tunde Mohammed, acrescentando: «Não podemos confirmar a veracidade da história, mas a cabra está sob custódia. Não podemos basear a nossa informação em algo místico. A transformação de um ser humano numa cabra é algo que tem de ser provado cientificamente».

in
http://diario.iol.pt/acredite-se-quiser/cabra-acredite-se-quiser-nigeria/1036342-4088.html

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Fields of gold - Sting



You'll remember me when the west wind moves
Upon the fields of barley
You'll forget the sun in his jealous sky
As we walk in the fields of gold

So she took her love
For to gaze awhile
Upon the fields of barley
In his arms she fell as her hair came down
Among the fields of gold

Will you stay with me, will you be my love
Among the fields of barley
We'll forget the sun in his jealous sky
As we lie in the fields of gold

See the west wind move like a lover so
Upon the fields of barley
Feel her body rise when you kiss her mouth
Among the fields of gold
I never made promises lightly
And there have been some that I've broken
But I swear in the days still left
We'll walk in the fields of gold
We'll walk in the fields of gold

Many years have passed since those summer days
Among the fields of barley
See the children run as the sun goes down
Among the fields of gold
You'll remember me when the west wind moves
Upon the fields of barley
You can tell the sun in his jealous sky
When we walked in the fields of gold
When we walked in the fields of gold
When we walked in the fields of gold

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

Deolinda



Biografia
O projecto musical surgiu em 2006, quando os irmãos Pedro e Luís da Silva Martins (ex-Bicho de 7 Cabeças) convidaram a prima, Ana Sofia Bacalhau, então vocalista dos Lupanar, para cantar quatro canções que tinham escrito.
Após perceberem que a voz da prima se adequava na perfeição às rimas e melodias por eles criadas, convidaram também Zé Pedro Leitão, contrabaixista dos Lupanar (actual marido de Ana Bacalhau), para se juntar aos três, nascendo assim os Deolinda.

O tema Contado ninguém acredita foi inluído na compilação "Novos Talentos"de 2007, lançado pelas lojas FNAC.

Em 21 de Abril de 2008 foi lançado o disco de estreia, "Canção ao Lado",


Discografia

Álbuns
Canção ao Lado (CD, 2008)

Participações
Novos Talentos (2007) - Contado ninguém acredita

Formação

Ana Bacalhau (Voz) (2006-actualidade)
Luís José Martins (Guitarra Clássica, Ukelele, Cavaco, Guitalele, Viola Braguesa e Voz) (2006-actualidade)
Pedro da Silva Martins (Composição, Letrista, Guitarra Clássica e Voz) (2006-actualidade)
Zé Pedro Leitão (Contrabaixo e Voz) (2006-actualidade)

in www.wikipedia.pt

sábado, 24 de janeiro de 2009

Uma imagem vale mais que mil palavras -4




Para todos os portistas, com muito humor.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Em escola na Reboleira - Mãe ameaça professora com navalha




A mãe de uma aluna da Escola José Ruy, na Reboleira, concelho da Amadora, ameaçou com uma navalha uma professora do estabelecimento, tendo de ser afastada do recinto por elementos da Escola Segura da PSP.
O caso data de quarta-feira, quando a mãe da menina de seis anos foi falar com elementos docentes da escola e acabou por ameaçar uma professora com uma arma branca de pequenas dimensões. A ocorrência levou à chamada de elementos da Escola Segura que, quando chegaram ao local, encontraram a mulher mais calma.
A Polícia identificou a mãe da criança e elaborou um auto de notícias das ameaças e tentativa de agressão.
Segundo um funcionário da instituição, a aluna, que frequenta o 1.º ano do primeiro ciclo do ensino básico na referida escola - que está integrada no Agrupamento Dr. Azevedo Neves - estava já sinalizada pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco e manifestava um comportamento agressivo para com os colegas e funcionários.
O episódio deixou os professores e funcionários da escola perplexos e com medo. A PSP já reforçou a segurança no local.
A maioria dos alunos este estabelecimento de ensino vive com dificuldades económicas graves e em condições de vidas e estruturas familiares deficitárias, segundo um Projecto Educativo do agrupamento a que pertence.

in www.correiomanha.pt

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Vida de Marinheiro - Sitiados


Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim, hey!

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Foi no porto de Lisboa, a beber e a cantar
Conheci um marinheiro de quem vos vou falar
Valente marinheiro, nascido em noite de tempestade
Era só uma garrafa que deixou pela metade
Fugindo com aguardente, nenhum deixou pensar
Escolheu ser marinheiro mas não sabendo enjoar
E assim foi navegando pelos lados do Sodré
Mas dentro de uma garrafa nunca mais se perde o pão

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim, ha!

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Há¡ quem navegue de porto em porto, navegue de bar em bar
Há¡ quem procure fazer fortuna, eu procuro naufragar
Telefonei p'ra Tóquio só p'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz me pudesse animar

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Há¡ quem navegue de porto em porto, navegue de bar em bar
Há¡ quem procure fazer fortuna, eu procuro naufragar
Telefonei p'ra Tóquio só p'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz me pudesse animar
Telefonei p'ra Tóquio só p'ra te ouvir cantar
Pensei que a tua voz...

Yiii-ha! Yahoo! Hahaha! Yiii-ha!

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparim

Esta vida de marinheiro está¡ a dar cabo de mim
Raparaparaparaparaparaparaparaparaparaparaparim!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vida de Marinheiro - Sitiados



Presto tributo com este vídeo ao falecido João Aguardela, antigo líder da já exitinta banda, Sitiados.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Fundador e líder de bandas como Sitiados e A Naifa -Morreu o músico João Aguardela


Morreu ontem em Lisboa o músico João Aguardela, que faria 40 anos em Fevereiro. Vocalista, líder e fundador dos Sitiados, banda que conheceu o sucesso nos anos noventa, Aguardela foi também o mentor de projectos como Megafone, Linha da Frente (formado por vocalistas de várias bandas nacionais interpretando textos de poetas portugueses) e A Naifa, o seu mais recente projecto com Luís Varatojo, com três álbuns editados aclamados pela crítica e pelo público.

Aguardela, que morreu de cancro, será cremado amanhã, às 16h00, no cemitério do Alto de São João, em Lisboa.

"Criador com capacidades fora do comum, inovador, Aguardela soube antecipar tendências e lançar projectos esteticamente inéditos, sempre numa abordagem marcada pela defesa da língua e da cultura portuguesas.
Firme nas convicções, determinado nos objectivos, invulgar na forma de ser e estar na vida, desde sempre grangeou respeito e admiração no meio musical, ainda que nunca tivesse procurado o estrelato", refere um comunicado da família e amigos.

in www.publico.pt

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

The Story - Brandi Carlile


The Story
Brandi Carlile
Composição: Phil Hanseroth

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
Yeah you do and I was made for you

You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you...

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
Oh yeah it's true... I was made for you

sábado, 17 de janeiro de 2009

Morreu Tereza Coelho, editora das Publicações D. Quixote


Tereza Coelho, editora das Publicações Dom Quixote e do escritor António Lobo Antunes, morreu hoje de manhã, no Hospital CUF – Descobertas, em Lisboa, na sequência de complicações de uma pneumonia.
O velório realiza-se hoje na Igreja de Santa Maria dos Olivais, em Lisboa (na capela mortuária da Rua das Courelas, perto da estação de metro do Oriente), a partir das 16h30. O funeral é amanhã às 10h00.

Ex-jornalista, considerada uma das melhores da sua geração, trabalhou no semanário "Expresso".
Foi a primeira directora da revista "Elle" e integrou a equipa que fundou o PÚBLICO. Saiu depois para o "Independente", para ser directora da revista "Livros", distribuída com este semanário (que mais tarde passou a ser vendida em banca como "Os Meus Livros").

Tereza Coelho nasceu a 2 de Março de 1959, em Quelimane, em Moçambique, e veio para Portugal aos 14 anos.
Viveu na Figueira da Foz e mais tarde veio estudar para Lisboa, onde se licenciou em Línguas e Literatura, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Abandonou a longa carreira de jornalista e de crítica literária e foi trabalhar com Zita Seabra na editora Bertrand.
Mais tarde mudou-se para as Publicações Dom Quixote, onde se dedicava a editar António Lobo Antunes e outros escritores portugueses, como Mário Cláudio.
Nesta editora publicou o polémico livro "Eu, Carolina", de Carolina Salgado.

Foi também tradutora de várias obras da escritora Marguerite Duras, de quem era amiga. É autora dos livros "António Lobo Antunes – Fotobiografia" (Publicações Dom Quixote, 2004), "A Sexualidade Traída" que escreveu em conjunto com Francisco Allen Gomes (Âmbar), "Moda em Portugal nos Últimos 30 anos", em co-autoria com Maria Assunção Avillez (edições Rolim) e "Tentação" (Publicações Europa-América) – a adaptação do guião do filme "Tentação", de Joaquim Leitão, para novela a pedido do produtor Tino Navarro.

Tereza Coelho foi casada com o professor Eduardo Prado Coelho, de quem se divorciou. Era casada com o escritor e jornalista Rui Cardoso Martins, com quem teve dois filhos.

Com Rui Cardoso Martins escreveu o argumento para uma longa-metragem, que está actualmente em rodagem, com realização de João Mário Grilo.

in www.publico.pt

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Polícia alemã procura investigador português -Berlim: Jovem visto pela última vez na madrugada de sábado


Um jovem investigador português, Afonso Freire Novais dos Santos Tiago, de 27 anos, desapareceu em Berlim no passado sábado, depois de ter saído de uma discoteca na companhia de um amigo.
A família do jovem de Oliveira de Azeméis está em casa remetida ao silêncio, aguardando notícias que não chegam.
Escusam-se, no entanto, a prestar declarações sobre o caso, provavelmente por temerem que as investigações possam ser prejudicadas.
A polícia alemã já está a fazer diligências para esclarecer o estranho desaparecimento do português.


Afonso Freire estava a fazer um estágio de seis meses na delegação de Berlim da empresa portuguesa de projectos espaciais Active Space Technologies.
Foi alertada a embaixada portuguesa, depois de o jovem ter faltado ao trabalho na segunda-feira.
"Ele nunca tinha faltado sem avisar. Por isso, na segunda-feira, quando demos pela ausência, avisámos logo a embaixada de Portugal, que, por sua vez, accionou a polícia", explicou Ricardo Nudalini, gerente da delegação da empresa portuguesa em Berlim.
"Estamos muito chocados e preocupados. Imagino o que a família está a passar", acrescentou o responsável. Ricardo Nudalini assegura que Berlim "é, em princípio, uma cidade segura", onde os desaparecimentos são muito raros.

Já o porta-voz da polícia berlinense garante que a investigação aborda todas as hipóteses que surgem nestas situações, explicando que estão a "interrogar todas as pessoas que o viram ou que o conheciam".

PORMENORES

DISCOTECA

Afonso Tiago foi visto pela última vez quando se dirigia para casa, depois de ter saído de uma discoteca com um amigo. Não estava embriagado.

PISTA

A polícia alemã diz que não existem pistas sobre o sucedido. Também a embaixada portuguesa está a "acompanhar a par e passo" todas as investigações.

APARTAMENTO

O jovem partilhava o apartamento com outros portugueses, no bairro de Kreuzberg. Os amigos distribuíram fotografias na vizinhança.

Francisco Manuel

in www.correiomanha.pt

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Para Ti Maria - Xutos & Pontapés



De Bragança a Lisboa
São 9 Horas de distância
Q'ria ter um avião
P'ra lá ir mais a miúda
Dei cabo da tolerância
Rebentei com três radares
Só para te ter mais perto
Só para tu te dares

E saio Agora!
E vou correndo!
E vou-me embora!
E vou correndo!
Já não demora!
E vou correndo p'ra ti...Maria!!

Outra vez vim de Lisboa
Num comboio azarado
Nem máquina tinha ainda
E já estava atrasado
Dei comigo agarrado
Ao porteiro mais pequeno
E tu de certeza à espera
Rebolando-te no feno

E saio agora!
E vou correndo!
E vou-me embora!
E vou correndo!
Já não demora!
E vou correndo p'ra ti...Maria!!

Seja de noite ou de dia
Trago sempre na lembrança
A cor da tua alegria
O cheiro da tua trança
De Bragança a Lisboa
São 9 Horas de distância
Q'ria ter um avião
P'ra lá ir mais a miúda

E saio Agora!
E vou correndo!
E vou-me embora!
E vou correndo!
Já não demora!
E vou correndo p'ra ti...Maria!!

Maria!! Maria!! Maria!!

Letra - Xutos e Pontapés

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Maria - Xutos e Pontapés


Parabéns aos Xutos pelos 30 anos de carreira e que continuem a cantar por mais uns 30.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Tintin


Tintim (ou Tintin, no original em francês (lê-se Tantan) é o protagonista da série de ficção de banda desenhada (português europeu) ou história em quadrinhos
(português brasileiro) conhecida como As Aventuras de Tintim (Les aventures de Tintin, no original).
O personagem foi criado pelo cartonista belga conhecido como Hergé em 10 de janeiro de 1929.



Origem do nome

A teoria corrente indica que Hergé baptizou a sua personagem como Tintim em homenagem ao álbum de Benjamin Rabier escrito em colaboração com Fred Isly, denominado Tintin lutin (1897).
Tal teoria parece corresponder à verdade, uma vez que, para além do nome, são facilmente verificáveis algumas semelhanças existentes entre Onésime, personagem do álbum referido, e o Tintim de Hergé.
O nome Tintim aparece pela primeira vez em 1929, data que pode ser assinalada como a sua nascença gráfica.


Caracterização do personagem
Dado que a banda desenhada tem uma existência de quase meio século, a personalidade de Tintim sofreu alterações ao longo da sua evolução, embora a sua caracterização tenha se mantido consistente durante todo o seu percurso.
O personagem normalmente é apresentado como um jovem repórter (cuja idade vai presumivelmente da adolescência até a juventude), de espírito aventureiro e curioso, constantemente envolto em casos de investigação criminosa ou em conspirações políticas, geralmente guiado por uma personalidade descrita como nobre, audaciosa e perspicaz.
Eventualmente a personagem passa uma imagem de inocência, ainda que procure responsabilizar-se pelos seus actos de forma presumivelmente bastante madura (não raro criando situações em que dá "lições de moral" noutras personagens mais velhas).

Entretanto, a evolução da banda desenhada(que vai da década de 1930 até os anos 70) faz com que a descrição do personagem reflicta a forma como a visão de mundo de seu autor (e da própria civilização ocidental, de uma forma geral) se altera, livrando-se de preconceitos ou agregando outros, de forma que o personagem possua um leve sentimento colonialista e eurocêntrico em suas primeiras histórias e passe a lutar pela independência das antigas colônias sul-americanas nas últimas histórias.

Tintim era desenhado como um rapaz de pele clara e cabelos castanhos, apresentando uma característica popa que viria a tornar se ,praticamente,a sua marca registada. Em praticamente todas as suas histórias, Tintim era retratado vestindo uma blusa de lã azul e um calção bege.
Porém, dependendo da região do mundo em que se encontrava, ele poderia eventualmente vestir os trajes tipícos daquele local.


Os aliados

Possivelmente, o personagem da série em quadrinhos que mais esteja associado emocionalmente a Tintim seja o seu cão de estimação, apelidado de Milu, um fox terrier de pêlo branco.
O cão acompanha o repórter desde suas primeiras histórias, demonstrando uma esperteza e uma lealdade superiores aos demais cães.

Da mesma forma, ao longo de suas histórias, Tintim colecionou uma série de aliados. Dentre todos, talvez o mais importante seja o Capitão Haddock, arquétipo do marinheiro beberrão e ranzinza, mas de bom coração.
Outro personagem importante foi o Professor Girassol, igualmente o arquétipo do génio cientista/inventor das histórias de ficção.

in www.wikipédia.pt

domingo, 11 de janeiro de 2009

Tintin partiu há 80 anos para o País dos Sovietes


A primeira aventura de Tintin começou há 80 anos no suplemento infantil do jornal belga "Vingtième Siècle".
Levou o herói ao País dos Sovietes e foi um sucesso imediato.
Seguiram-se mais 22 aventuras do jovem repórter que conquistou um lugar à parte no imaginário colectivo.

Nos primeiros dias de Janeiro de 1929, o jornal belga Vingtième Siècle incluiu um discreto anúncio.
Em fundo, as cúpulas russas; em primeiro plano, um jovem de perfil, com uma cabeça redonda, nariz saliente, grandes sobrancelhas e cabelo rebelde caído para a testa. Calçava sapatos enormes e usava um fato de golfe aos quadrados.
Na legenda: “Acompanhem, a partir da próxima quinta-feira, as extraordinárias aventuras de Tintin, repórter, e do seu cão, Milou, ao País dos Sovietes.”

Dito e feito: a 10 de Janeiro começou a ser publicada no suplemento infantil Petit Vingtième a primeira aventura daquele que se tornou um dos maiores ícones da BD mundial.
Hergé entregava duas pranchas por semana, articulando gags e situações durante 69 episódios semanais, sem saber verdadeiramente até onde a narrativa o levaria e ao seu herói.
Até 9 de Maio de 1930 o repórter belga mostrou toda a “verdade” sobre o “milagre soviético”.
Acabou metido num comboio para Bruxelas, onde foi recebido em apoteose.

Na “tentativa biográfica” publicada no número especial (Abril de 1983) da revista (À Suivre), evocativo da morte de Hergé em 3 de Março desse ano, o crítico Pierre Sterckx conta que a viragem decisiva na obra do artista ocorreu em 1928.
Hergé descobriu, através de jornais mexicanos enviados para Bruxelas pelo correspondente do Vingtième Siècle, a melhor banda desenhada da época — Krazy Kat, Bringing up Father, The Katzenjammer Kids. Ficou aqui selado o próximo passo do autor: uma verdadeira banda desenhada e não mais um mero texto suportado por imagens.

De onde lhe veio a ideia? A resposta de Hergé, numa carta enviada a um admirador, é de uma simplicidade tocante: “A ‘ideia’ da personagem Tintin e do tipo de aventuras que ele ia viver ocorreu-me, creio, em cinco minutos, no momento de esboçar pela primeira vez a silhueta desse herói: isso quer dizer que ele não tinha habitado os meus verdes anos, nem mesmo em sonhos”.
Mas tem o cuidado de fazer uma ressalva: “É possível que eu me tenha imaginado, em criança, na pele de uma espécie de Tintin: nisso, mas apenas nisso, haveria uma cristalização de um sonho, sonho que é um pouco o de todas as crianças e não pertença em exclusivo do futuro Hergé”.

Além das motivações individuais do criador, há o contexto cultural e social em que surgem as aventuras do jovem repórter.
O padre Norbert Wallez, director do Vingtième, encomenda ao seu jovem colaborador – Hergé tem então 22 anos e manifesta uma admiração pelo eclesiástico que nunca sofreu a menor quebra – uma história que metesse um adolescente e um cão. A ideia era transmitir valores católicos aos leitores, que ele pretendia educar no culto da virtude e do espírito missionário.
O envio do jovem repórter à Rússia soviética, um reino satânico onde imperava a pobreza, a fome, o terror e a repressão, era uma solução que se adequava às mil maravilhas ao desejo do padre conservador.

Antes de Tintin, Hergé dera vida às aventuras de Totor, um escuteiro chefe de patrulha de quem o jovem repórter foi imaginado como um “irmão” mais pequeno.
O autor veste-o com um fato de golfe apenas porque era uma indumentária que ele próprio gostava de utilizar com frequência.
O resto é a expressão natural de um desejo de diferenciação de todas as demais personagens conhecidas.
Assim surge o topete, que se tornou numa imagem de marca para todo o sempre.

Ao lado de Tintin encontramos desde a primeira hora Milou, um cão inteligente que é um companheiro e um cúmplice de todas as aventuras.
Não é inteiramente animal, pois Hergé confere-lhe o dom da palavra e algumas das características que habitualmente se podem encontrar nos humanos: realismo, coragem e preocupação com o seu conforto, mas também instinto batalhador... e muita gulodice.

O êxito desta primeira aventura fará com que Tintin vá depois ao Congo, numa homenagem de recorte inconfundivelmente colonialista à acção da Bélgica no seu antigo território africano.
E, logo a seguir, à América, onde Hergé desejara levar o seu repórter num contraponto crítico à incursão soviética, mas frustrado pela vontade do padre Wallez.

Virão depois mais 20 aventuras, através das quais a personagem ganha espessura, é rodeada de uma notável galeria de personagens secundárias – Haddock acima de todos, mas também Tournesol, os irmãos Dupond(t), a Castafiore e tantos outros – e ganha o sortilégio da cor e um traço cada vez mais moderno e maturado.

Poderá sempre dizer-se que tudo o que Tintin é hoje no imaginário colectivo já estava contido naquela primeira e primordial aventura.
Os balões e outros signos da moderna BD europeia nascem um pouco ali.
Mas também é certo que as narrativas ganham ao longo dos anos uma solidez e uma segurança que ainda mal se vislumbravam naquela história.

Como herói, Tintin é um repórter, nascido para correr mundo e viver aventuras empolgantes.
Quase nunca escreve notícias, mas quem se importa com isso quando as suas histórias exprimem de forma tão eloquente esse desejo absoluto de justiça e humanidade que impregna cada quadradinho da série?

in www.publico.pt

sábado, 10 de janeiro de 2009

Faro estava com cinco graus - Algarve: neve começou a cair em Monchique pouco antes das 8h00


A neve começou a cair em Monchique, no Algarve, pouco antes das 8h00, mas ainda sem causar quaisquer transtornos, adiantou à Lusa fonte do comando distrital de operações de socorro (CDOS) de Faro.

"Fomos informados de que começou a nevar na povoação de Monchique" cerca de dez minutos antes das 8h00, referiu a mesma fonte. Àquela hora, a capital do Algarve, Faro, registava cinco graus.

Segundo o Instituto de Meteorologia (IM), o tempo frio, com acentuado arrefecimento nocturno, vai continuar até domingo, sendo possível a queda de neve em todas as regiões do litoral até ao Algarve, nomeadamente na região de Lisboa. Para as regiões do Norte e Centro também há previsão de neve.

O IM prevê que a temperatura mínima suba na segunda-feira com o aumento gradual da nebulosidade e a ocorrência de precipitação.

Devido ao frio, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) aconselha cuidados acrescidos para os grupos mais vulneráveis, nomeadamente sem-abrigo, crianças e idosos.

in www.publico.pt

A NEVE CAI


A neve cai.
Há uma mulher nua no meu quarto.
Os olhos pousados na carpete cor de vinho.

Tem dezoito anos.
E os seus cabelos são lisos.
Não falo o idioma de Montreal.

Não se quer sentar.
Não parece ter a pele arrepiada.
Ficamos os dois a ouvir a tempestade.

Acende depois um cigarro
no aquecedor a gás.
E deixa cair os seu longos cabelos para trás.

Não sei o nome do autor do poema.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Cinco distritos em alerta laranja devido a vaga de frio polar


Todos os distritos de Portugal Continental estão hoje sob aviso devido ao frio. De acordo com o Instituto de Meteorologia (IM), 13 dos distritos de Portugal Continental estão sob alerta amarelo, o terceiro nível da escala e os restantes cinco, Braga, Guarda, Castelo Branco, Beja e Évora acordaram com alerta laranja, o segundo nível de alerta.
Nas ilhas o IM não prevê nenhuma situação meteorológica de risco.

O tempo frio que se tem verificado esta semana deve-se a uma massa de ar polar inserida na circulação de um anticiclone localizado nas ilhas britânicas.
E segundo as previsões a descida de temperatura vai permanecer até sábado, altura em que se prevê uma subida dos termómetros.

As temperaturas mínimas mais baixas ocorrem em Bragança, com menos nove graus, e na Guarda, com menos oito.
Em Castelo Branco, Portalegre e Évora as mínimas são de três graus negativos.

A oscilação térmica prevista para hoje no Porto é de oito graus (temperatura máxima) e menos dois (temperatura mínima), em Lisboa de oito e um grau negativo e em Faro de 10 e três graus.

A região do Algarve é a única do país onde as temperaturas máximas chegam aos dois dígitos, com 11 graus em Sagres e 10 em Faro.

Entre 15 a 20 pessoas pernoitaram na tenda instalada no quartel dos Sapadores Bombeiros de Lisboa devido ao frio, enquanto a linha de emergência foi mais utilizada por quem pretende oferecer agasalhos, disse hoje fonte da autarquia.

Por causa do frio, a câmara de Lisboa accionou em conjunto com os bombeiros e Protecção Civil um plano de contingência para a população em risco instalando uma tenda no Regimento Sapadores Bombeiros e criando uma linha de emergência (213 944 481).

Apoio a sem-abrigo

Durante a noite foi dado apoio aos sem abrigo junto às estações de Metro de Sete Rios e Baixa Chiado e ainda em Santa Apolónia e Saldanha.

As equipas de rua são formadas por elementos da Câmara de Lisboa, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e pelas organizações Novos Rostos Novos Desafios, Cruz Vermelha Portuguesa, Legião da Boa Vontade, Movimento ao Serviço da Vida e Comunidade Vida e Paz.

Os Sapadores do Porto encaminharam esta noite "pelo menos seis" pessoas sem-abrigo para uma casa disponibilizada pela autarquia, no âmbito de um plano para enfrentar a vaga de frio que se faz sentir.

Em declarações à Lusa, o subchefe António Mendonça, dos Bombeiros Sapadores do Porto, disse que na ronda, que se iniciou cerca das 22h15 de quarta-feira e terminou perto da 1h00 de hoje, foram também distribuídos leite, sandes e cobertores.

A ronda dos Sapadores, que se insere no plano elaborado pela autarquia portuense para apoiar os sem-abrigo nesta vaga de frio, deverá repetir-se nas duas próximas noites, podendo prolongar-se caso a temperatura se mantenha muito baixa.

in www.publico.pt

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mamma Mia - Mamma Mia Soundtrack


Mamma Mia


DONNA
I've been cheated by you
since I dont know when.
So I made up my mind, it must come to an end
Look at me now, will I ever learn?
I don't know how but I suddenly lose control
There's a fire within my soul
Just one look and I can hear a bell ring
One more look and I forget everything

Mamma mia, here I go again
My my, how can I resist you?
Mamma mia, does it show again
My My, just how much I've missed you?
Yes, I've been broken-hearted
Blue since the day we parted
Why, why did I ever let you go?
Mamma mia, now I really know
My my, I could not have let you go

Look at me now
Will I ever learn
I don't know how
But I suddenly loose control
There's a fire within my soul.
Just one look and I can hear a bell ring
One more look and I forget everything

Mamma mia, here I go again
My my, how can I resist you?
Mamma mia, does it show again
My, my, just how much I've missed you?
Yes, I've been brokenhearted
Blue since the day we parted
Why, why did I ever let you go?
Mamma mia, now I really know
My my, I should not have let you go

DONNA
What the hell are you all doing here?
Well I'd love to stop and chat, but I
have to go and clean out my
handbag: or something

BILL
Age does not wither her.

HARRY
I was expecting a rather shout
matron

SAM
No she's still Donna.

DONNA / SAM / BILL / HARRY
Just one look and I can hear a bell ring
One more look and I forget everything

Mamma mia, here I go again
My my, how can I resist you?

Mamma mia, does it show again
My, my, just how much I've missed you?

Yes, I've been brokenhearted
Blue since the day we parted
Why, why did I ever let you go?
Mamma mia, now I really know
My my, I should not have let you go

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Vergílio Ferreira



Vergílio Ferreira

Vergílio António Ferreira (Melo, Gouveia, 28 de Janeiro de 1916 — Lisboa, 1 de Março 1996) foi um escritor português.

Embora formado como professor (veja-se a referência aos professores de Manhã Submersa e Aparição), foi como escritor que mais se distinguiu.
O seu nome continua actualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira.
Em 1992, foi galardoado com o Prémio Camões.

A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romance, conto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois periodos literários: o Neo-realismo e o Existencialismo.
Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois periodos.


Biografia
Filho de António Augusto Ferreira e Josefa Ferreira. ~
Em 1920, os pais de Vergílio Ferreira emigram para os Estados Unidos, deixando-o, com seus irmãos, ao cuidado de suas tias maternas.
Esta dolorosa separação é descrita em Nitido Nulo.
A neve - que virá a ser um dos elementos fundamentais do seu imaginário romanesco é o pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da Serra da Estrela.
Aos 10 anos, após uma peregrinação a Lourdes, entra no seminário do Fundão, que frequentará durante seis anos.
Esta vivência será o tema central de Manhã Submersa.

Em 1932, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda.
Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada, salvo alguns versos lembrados em Conta-Corrente e, em 1939, escreve o seu primeiro romance, O Caminho Fica Longe.
Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940.
Conclui o Estágio no Liceu D.João III (1942), em Coimbra. Começa a leccionar em Faro.
Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo".
Em 1944, passa a leccionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J"".
Vergílio Ferreira morre em Lisboa, a 1 de Março de 1996 e é sepultado em Melo.


O Existencialismo em Vergílio Ferreira
— Vergílio Ferreira

Atravessa a sua obra o discurso da solidão, como um dos aspectos mais profundos da condição humana, sempre acompanhado pelo silêncio, que advém do abandono da entidade divina.

Perpassa, na obra deste autor, uma tentativa de elevar os problemas individuais à generalidade dos Homens uma vez que não se refere a um "eu" que fala de si, mas um "EU" mais amplo que se refere a todos os Homens.
Qualquer que seja a problemática tratada pelo este autor ela parte da reflexão sobre a questão do "eu" mas essa questionação avança, quase sempre, no sentido do homem ao Homem.

De qualquer forma, verificamos que em Vergílio Ferreira, a consciência do "eu" e da sua solidão manifestam-se através da visão, instrumento privilegiado de acesso ao pensamento reflexivo.
As personagens de Vergílio Ferreira assumem um papel questionador, procurando esse sentido uma vez que o mundo aparecia (…) sob a forma de uma absurda estupidez.

Por este motivo, Carlos Ceia observa que "o romance de Vergílio Ferreira é uma interrogação sobre a humanidade do homem".

Os protagonistas de Vergílio Ferreira são, antes de mais, questionadores e problematizores do real: uns desvinculadas ou em vias de se desvincularem da vida; outros, à procura de uma Estrela Polar, guia no caminho ou à espera da resposta E se Deus não existisse?


Os Diários
Durante treze anos (1981-1994) Vergílio Ferreira publicou nove volumes de diário, ao qual pôs o título genérico de Conta-Corrente. Os textos contidos nesses volumes vão desde Fevereiro de 1969 (altura em que iniciou a sua escrita) até Dezembro de 1992 (altura em que terá abandonado o género).
Os volumes subdividem-se em duas séries: a primeira composta por cinco volumes e a segunda composta por quatro volumes.

A publicação do diário de Vergílio Ferreira foi uma das poucas tempestades na bonançosa comunidade literária pós 25 de Abril, como também é «um documento precioso sobre a evolução da ideias do século XX português.
Vergílio Ferreira era um homem atento a tudo aquilo que o rodeava, quer tivesse interesse político, ou social, ou estético, ou literário.
O seu diário veio, assim, agitar a comunidade portuguesa pensante, criando alguns focos de conflito por um lado e manifestações de apoio por outro.

O autor já tinha por várias vezes tentado escrever um diário, mas foi só em 1969 que leva o seu projecto em frente: «Fiz cinquenta e três anos há dias. (...) É a opinião do Registo Civil (...). E então lembrei-me: e se eu tentasse uma vez mais o registo diário do que me foi afectando?» .
Esta frase é sem dúvida elucidativa das intenções do autor: primeiro, tentar escrever um registo diário; segundo, escrever nele tudo aquilo que o foi marcando. Nesta frase também se pode verificar que não é a primeira vez que o autor tenta escrever um diário: «e se eu tentasse mais uma vez».

O tentar escrever um diário é algo que está sempre presente, e, muitas vezes, a escrita desse mesmo diário torna-se difícil, pois o autor sente que se está a expor em demasiado perante o leitor, sente que o leitor pode “lê-lo”: «Extremamente difícil continuar este diário.(...) Que me leiam um romance, não me perturba. Mas não que me leiam a mim.» Existe a questão do íntimo sempre presente ao longo deste volume e o próprio autor refere que colocar ao alcance dos seus leitores a sua intimidade, os seus desabafos, não é propriamente algo que lhe agrada: «o desejo de “desabafar” não é propriamente um desejo sublime». Apesar de tudo a escrita do diário prossegue.

Mas, o que levou o autor a continuar o seu diário?
Segundo Eduardo Prado Coelho o diário «recorta sobre um fundo de impossibilidade de escrita. É na medida em que Vergílio Ferreira não tem a certeza de ser capaz de escrever ainda que suporta deslizar para este devir-feminino da escrita de um diário» .
O próprio Vergílio Ferreira coloca uma condição para continuar a escrever o diário: «A continuar, só optando pelo registo que transcende os limites pessoais.» . No entanto, a escrita do diário prosseguiu.

Obras

Ficção

1943 O Caminho fica Longe
1944 Onde Tudo foi Morrendo
1946 Vagão "J"
1949 Mudança
1953 A Face Sangrenta
1953 Manhã Submersa
1959 Aparição
1960 Cântico Final
1962 Estrela Polar
1963 Apelo da Noite
1965 Alegria Breve
1971 Nitido Nulo
1972 Apenas Homens
1974 Rápida, a Sombra
1976 Contos
1979 [Signo Sinal]
1983 Para Sempre
1986 Uma Esplanada Sobre o Mar
1987 Até ao Fim
1990 Em Nome da Terra
1993 Na Tua Face
1996 Cartas a Sandra
19?? A Palavra Mágica

Ensaios
1943 Sobre o Humorismo de Eça de Queirós
1957 Do Mundo Original
1958 Carta ao Futuro
1963 Da Fenomenologia a Sartre
1963 Interrogação ao Destino, Malraux
1965 Espaço do Invisivel I
1969 Invocação ao Meu Corpo
1976 Espaço do Invisivel II
1977 Espaço do Invisivel III
1981 Um Escritor Apresenta-se
1987 Espaço do Invisivel IV
1988 Arte Tempo

Diários
1980 Conta-Corrente I
1981 Conta-Corrente II
1983 Conta-Corrente III
1986 Conta-Corrente IV
1987 Conta-Corrente V
1992 Pensar
1993 Conta-Corrente-nova série I
1993 Conta-Corrente-nova série II
1994 Conta-Corrente-nova série III
1994 Conta-Corrente-nova série IV

in www.wikipedia.pt

Aparição - Vergílio Ferreira



Na obra "Aparição", Vergílio Ferreira volta-se para o problema do homem que procura a sua verdade mais profunda e que quer entender o problema da sua relação com os outros, com a vida e com a arte.
O termo "aparição" significa exactamente a revelação instantânea de si a si próprio.
Em "Aparição", Alberto é um solitário que parece querer espalhar a sua verdade junto dos outros, inquietá-los com os problemas do Homem em face da vida.
Mas a sua comunicação não acontece, mesmo com Ana, que parece ser sua confidente; nem com Sofia, que prefere o absoluto da destruição, levando o mais longe possível as consequências de estar no mundo; ou com Carolino, que entende ao contrário a sua mensagem de vida.
Cada homem é único e cada um tem a sua verdade. Além disso, é um ser transitório, um ser para a morte, que se tenta ultrapassar a si próprio e só se consegue prepetuar através da arte.
Daí o lugar especial concedido à música que exprime cedência, fugacidade, e sempre transcência rumo ao absoluto.
E também a montanha ou a planície, com os seus sentidos cósmicos, a ligar o Homem a esse absoluto e simbolizar o permenente.
Dentro do pensamento existencialista, com Deus a perturbá-lo, há uma interrogação constante sobre a condição humana, sobre os problemas existenciais mais profundos.
Alberto tenta mostrar que a vida é uma coisa maravilhosa e que o recohecimento da morte ajuda a perceber o que de extraordinário se perde.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Dream on Girl - Rita Redshoes


Dream on girl, dream on girl
I want to see you sleep tonight
You're up and down
You hit the ground
And time is drifting through your fears

I can't find your dreams tonight
And make your lover come back home
If you don't know, you are on your own
I'll choose the best place for your sleep

Come back to see the day
You lost your heart and all your hopes
I'll take you to see the sunrise
And try to catch your ghost, oh

Come on girl, a dream is your world
The signs you see are in your mind
The words that you speak, are here in my ear
So I can hear you falling down

Take a breath to see me
I can wait for you to
Live a live with no hopes but
If you still believe

Come back to see the day
You lost your heart and all your hopes
I'll take you to see the sunrise
And try to catch your ghost, oh

Dream on Girl - Rita Redshoes

De volta


Depois de uma semana de férias, estou de regresso ao meu querido blog.