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domingo, 19 de abril de 2009
Ai, flores, ai, flores do verde pino
Ai, flores, ai, flores do verde pino
--- Ai, flores, ai, flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai, Deus, e u é?
Ai, flores, ai, flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi à jurado?
Ai, Deus, e u é?
--- Vós me preguntades polo vosso amigo?
E eu ben vos digo que é sano e vivo.
Ai, Deus, e u é?
Vós me preguntades polo vosso amado?
E eu ben vos digo que é vivo e sano.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é sano e vivo
e seerá vosco ante o prazo saido.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é vivo e sano
e seerá vosco ante o prazo passado.
Ai, Deus, e u é?
El-Rei D. Dinis
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sábado, 4 de abril de 2009
O gótico em Portugal
O gótico em Portugal foi um movimento artístico que se centrou no desenvolvimento da arquitectura e artes plásticas, focada sobretudo nas construções religiosas. Apareceu no final do século XII e prolongou-se através do estilo Manuelino (gótico tardio) até ao século XVI.
Arquitectura
Arquitectura gótica em Portugal
O estilo gótico aparece no último quarto do século XII, com as obras do Mosteiro de Alcobaça (começado em 1178 e habitado a partir de 1222).
O Mosteiro, fundado pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, para a Ordem Cisterciense, é a primeira obra totalmente gótica de Portugal.
Entretanto, a dissolução do estilo românico pelo gótico ocorreu lentamente, havendo muitas igrejas portuguesas de estilo de transição românico-gótico datando do século XIII e até do século XIV.
A expansão da arquitectura gótica em Portugal deveu muito às ordens religiosas mendicantes (franciscanos, dominicanos, carmelitas, agostinhos), que construíram vários mosteiros em cidades portuguesas nos séculos XIII e XIV.
Importantes exemplos são as igrejas franciscanas e dominicanas de Santarém e Guimarães, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha em Coimbra (hoje em ruínas), Mosteiro de São Francisco do Porto, Igreja do Convento do Carmo em Lisboa (hoje em ruínas e usado como museu arqueológico) e muitas outras.
Também as ordens medievais militares contribuíram para a expansão do gótico, por exemplo com Igreja de São João de Alporão de Santarém e o Mosteiro de Leça do Bailio (pertencente aos Cavaleiros Hospitalários), e com a Igreja de Santa Maria dos Olivais de Tomar (fundada pelos Cavaleiros Templários).
Algumas catedrais portuguesas também foram construídas em estilo gótico, como a Sé de Évora (séc XIII-XIV), a Sé de Silves (séc XIV-XV) e a Sé da Guarda (finais séc XIV-XVI).
Um marco na arquitectura gótica portuguesa é o Mosteiro da Batalha, construído a mando do rei D. João I para comemorar a vitória na Batalha de Aljubarrota contra os castelhanos.
A obra do mosteiro, começada em 1388 e que seguiu até o século XVI, introduziu o gótico internacional flamejante em Portugal, distanciando-se da estética mendicante. Esse mosteiro influenciou muitas obras de Portugal do século XV, como a Igreja da Graça de Santarém, a capela do Castelo de Leiria, a Sé da Guarda, o Convento da Nossa Senhora da Conceição de Beja, entre outros.
O dissolução do gótico pelo estilo renascentista ocorreu lentamente, sendo o estilo intermediário chamado manuelino devido a que coincidiu com o reinado do rei D. Manuel I (1495-1521).
O manuelino mistura formas arquitetónicas do gótico final com a decoração gótica e renascentista, criando um estilo tipicamente português.
A partir do Mosteiro de Jesus de Setúbal, considerado a primeira obra manuelina, o estilo espalha-se por Portugal e atinge o auge com a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos, ambos em Belém (Lisboa), a Igreja do Convento de Cristo de Tomar, as Capelas Imperfeitas e Claustro Real do Mosteiro da Batalha, além de muitos outros monumentos.
Além da arquitectura religiosa, muitos castelos foram construídos e/ou reformados em estilo gótico em Portugal, como os Castelos de Leiria, Estremoz, Beja, Bragança e Santa Maria da Feira.
Escultura
Escultura gótica em Portugal
Na escultura destacam-se os túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro, no Mosteiro de Alcobaça (séc XIV), os túmulos reais do Mosteiro da Batalha (séc XV), os túmulos da Sé de Lisboa, e das Sés de Braga e Évora (sécs XIV-XV) e muitos outros.
Na pintura destaca-se Nuno Gonçalves e os Panéis de São Vicente (cerca de 1470), atribuídos a ele e hoje no Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa.
O gótico e os descobrimentos
Durante o século XV e início do século XVI, os estilos gótico e manuelino foram levados pelos portugueses a seus domínios d'além mar, particularmente as ilhas atlânticas dos Açores e Madeira.
Por exemplo, a Sé do Funchal (capital da Ilha da Madeira), contruída entre 1493 e 1514, é uma típica igreja gótica-manuelina.
No Brasil, por outro lado, não há construções góticas ou manuelinas, devido ao facto de que a colonização do território começou a partir de 1530, quando o estilo renascentista já era o estilo usado em Portugal.
in www.wikipédia.pt
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domingo, 8 de março de 2009
May It Be - Enya
May It Be
May it be an evening star
Shines down upon you
May it be when darkness falls
Your heart will be true
You walk a lonely road
Oh!How far are you are from home
Mornie utúlien (darkness has come)
Believe and you will find your way
Mornie alantie (darkness has fallen)
A promise lives within you know
May it be the shadows call
Will fly away
May it be your journey on
To light the day
When the night is overcome
You may rise to find the sun
Mornie utúlien (darkness has come)
Believe and you will find your way
Mornie alantie (darkness has fallen)
A promise lives within you now
A promise lives within you now
Enya
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sábado, 7 de março de 2009
May it Be - Enya
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Crónica do Casamento de D.João I
Decorria o ano do Senhor de 1387.
Um ano antes tinha decorrido a festa de noivado entre D. Filipa de Lencastre, filha do Duque de Lencastre e o rei de Portugal, D. João I.
Nesse dia 2 de Fevereiro, a noiva vinha mais divinal do que um anjo e acreditai, que o povo já a domina por "Princesa do Santo Graal".
Esta tinha vestido um elegante pelote feito da mais pura seda, que jamais se vira em todo o reino de Portugal e dos Algarves e vestia também uma elegante camisa feita com o mais puro linho que jamais se fabricara em toda a região de entre Douro e Minho.
Os seus sapatos eram feitos da melhor pele de vaca e estavam bordados a ouro e a esmeraldas.
D Filipa levava no seu pescoço um bonito colar feito dos mais belos corais, das pérolas mais brilhantes e do mais puro âmbar que jamais se vira em todo o reino.
Os seus longos cabelos estavam adornados por um diadema fabricado pelo joalheiro mais famoso da Europa.
Espero que esta descrição de D.Filipa vos agrade muito, mas deixemos esta em paz e falemos da descrição do rei D. João I.
Este tinha vestido uma belissíma alcândora feita da mais pura seda e esta estava bordada a ouro.
Também levava um par de calças feitas com o mais puro linho que jamais se vira na cidade do Porto.
Levava também um manto bordado com o mais puro ouro, que jamais se vira em toda a Europa Medieval.
A cobrir os seus belos cabelos castanhos levava um chapéu bordado a ouro e prata.
Os seus sapatos eram bordados a ouro e com joias preciosas.
Sabeis, porque é que naquele dia havia mais guardas do que nos outros dias todos?
Se não sabeis digo-vos agora a resposta, é que naquele dia havia muitas riquezas concentradas e tinha-se medo que os larápios ainda roubassem tudo.
Esperemos que o rei faça feliz a "Princesa do Santo Graal".
O casamento, esse, realizou-se na Sé do Porto e foi presidido pelo Bispo do Porto, D.Afonso de Avis, tio do rei D.João I.
Alguns dos convidados deste casamento foram D. Teresa de Lencastre e D. Sofia de Lencastre, D. Filipe e D. Afonso de Aviz, irmãos de D. João I.
Entre outros convidados, contavam-se D. Inês e D. Pedro de Coimbra, duques das terras entre Coimbra e Aveiro e mais alguns duques, marqueses e condes.
O banquete, esse realizou-se na casa dos Condes do Porto, D. Tiago e D. Margarida da Cunha e Sá e essa casa situava-se na Rua da Reboleira, nº55.
Acreditais que esta casa tem 50 divisões, entre quartos para os senhores, quartos para os meninos, quartos para a criadagem, estábulos para os animais e algumas salas de estar e mais algumas para cear.
Falando em ceia,vou descrever-vos como era composto este tão banquete.
O rei D. João I ordenou que lhe trouxessem o melhor vinho que, jamais fora produzido em Portugal desde a conquista dos Algarves e o referido vinho foi produzido em 1385.
Quem diria! O ano em que o bravo povo Lusitano derrotou os inimigos castelhanos e el-rei d.João I subiu ao trono.
Mas não falando mais em guerras e batalhas, pois tenho a certeza que nada disso vos interessa.
O banquete era composto por vaca picada em seco com cogumelos e este prato era muito apreciado, mas era muito caro e pouco acessível, porque os cogumelos cresciam numa floresta que ficava para além das montanhas de entre Douro e Minho.
Havia ainda a tão afamada galinha cozida e ensopada que era feita por uma das melhores cozinheiras portuguesas, D. Brites Sampaio, que era a cozinheira do falecido rei D. Fernando, o Inconstante.
O banquete também era composto pela famosa lampreia que era pescada no Rio Minho, havia ainda a pescada cozida com queijo e presunto, mais as sardinhas recheadas com manteiga e mel.
A acompanhar os pratos de carne e de peixe havia as saladas feitas com couves, alface, pepino, rabanete, cogumelos e cenouras.
Os pratos eram temperados com azeite, manteiga e talvez com salsa, porque esta só se encontrava numa floresta que fazia parte dos domínios da temível Morgana.
Mas, porque esperais mais e espero que toda esta descrição vos tenha agradado e por isso aqui vai a descrição da tão falada sobremesa, tigeladas de leite feitas no convento dos franciscanos em Famalicão, uma pequena aldeia situada perto do Porto.
Também foram encomendados o tão falado pão de ló de Óbidos, os talos de alface de Bragança e mais os pastéis feitos no Convento de Santa Clara, situado em Coimbra.
As bebidas eram variadas, desde a cerveja passando pelo vinho e finalmente pelo famoso hidromel.
Os divertimentos, esses passavam pela recitação de poemas à moda provençal até ao espectáculo com os bobos.
Passados 5 minutos, a rainha D.Filipa entrava em trabalho de parto e dava à luz a princesa D. Mariana de Lencastre e Avis, que anos mais tarde se viria a tornar rainha de Espanha.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Monólgo do Conde Iano
O texto que se segue é um monólogo que fiz no âmbito da disciplina de Português e relacionava-se com uma das temáticas do programa.
Como sou um idiota!!!
Como poderei matar a minha querida esposa que é a mulher que mais amo e que sempre vou amar para o resto da minha vida.
Nunca casarei com uma mulher que nunca vi em toda a minha vida, ainda por cima o povo diz que a Infanta só quer casar comigo po causa das minhas riquezas, terras e gado.
Também já me vieram dizer que a Infanta poderá fazer tudo o que ela quiser, até mesmo matar minha querida esposa, por isso NUNCA
casarei com alguém que só quer casar comigo por causa das minhas riquezas e da minha fama como cavaleiro.
Porquê casar com alguém que nunca vi? Mas matar a minha querida mulher nunca o FAREI! Porquê matar uma inocente? É um pecado que Deus nunca me vai perdoar, mas se não fizer El-Rei poderá matar-me por não ter cumprido a promessa que lhe fiz.
Mas certamente não tenho coragem de matar a mulher que amo, desde que me lembro de a conhecer, só sei que sinto um sentimento que me faz fazer coisas que nunca pensava sentir em toda a minha vida.
Por isso já sei o que vou fazer. Pedirei a Merlim, que é o feiticeiro da zona, que me faça uma poção à base de Amoras, Rosmaninho, Cidereira e Alfazema, entre outras ervas, e hoje, por volta da hora da ceia, Merlim transformar-se-à numa bonita criada de nome Filipa que vai pô-la no vinho de suas realezas, para adormecerem durante muito e muito tempo.
E assim foi, durante doze longos anos, o Conde, a Condessa e o filho de ambos viveram muito felizes. Quando El Rei e a aleivosa da Infanta acordaram, houve uma doença no reino que era muito estranha e provocava a morte depois de muitas semanas, ou até meses de sofrimento. Uma das primeiras mortes foi a da maldosa Infanta.
Passadas algumas semanas, o Conde Iano adoece com os mesmos sintomas e pede ao seu filho Vasco para ir a casa de Merlim, para ver se este lhe dava umas ervas que pudessem salvar a vida do Conde. Quando o filho do Conde chegou ao paço onde moravam já era tarde de mais, já seu pai jazia quase sem sentidos.
Quando estava prestes a partir para o o mundo dos mortos, dá uma carta à Condessa que continha os seguintes versos:
"Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há na alma me tem posto um não sei quê que nasce não sei onde.
Vem não sei como, e dói não sei porquê"
"Quem disser que se pode amar alguém durante a vida inteira é porque mente!"
E assim o conde parte para o Reino dos Céus depois de muitos anos de sofrimento.
Primeiro estava dividido entre matar, ou não, a mulher, segundo pensou se o que fez à Infanta e ao Rei estava correcto e, finalmente, o grande sofrimento que passou depois de quatro meses de enfermidade.
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