quarta-feira, 6 de maio de 2009
O meu coração não tem cor - Lúcia Moniz
Composição: José Fanha
Andamos todos a rodar na roda antiga cantando nesta língua que é de mel e de sal
O que está longe fica perto nas cantigas que fazem uma festa tricontinental
Dança-se o samba, a marrabenta também, chora-se o fado, rola-se a coladeira
P´la porta aberta pode entrar sempre alguém, se está cansado diz adeus à
canseira
Vai a correr o corridinho que é bem mandado e saltadinho
E rasga o funaná, faz força no malhão
Que a gente vai dançar sem se atrapalhar no descompasso deste coração
E como é? E como é? E como é?
Vai de roda minha gente, vamos todos dar ao pé
Estamos de maré, vamos dançar, vem juntar o teu ao meu sabor
Põe esta canção a navegar que o meu coração não tem cor
Estamos de maré, vamos dançar, vem juntar o teu ao meu sabor
Põe esta canção a navegar que o meu coração não tem cor
Andamos todos na ciranda cirandeira, preguiça doce e boa, vai de lá, vai de cá
Na nossa boca uma saudade desordeira de figo, de papaia e de guaraná
Vira-se o vira e o merengue também, chora-se a morna, solta-se a sapateia
P´la porta aberta pode entrar sempre alguém que a gente gosta de ter a casa
cheia
Vamos dançar este bailinho, traz a sanfona, o cavaquinho
A chula vai pular nas voltas do baião
Que a gente vai dançar sem se atrapalhar no descompasso deste coração
E como é? E como é? E como é?
Vai de roda minha gente, vamos todos dar ao pé
Estamos de maré, vamos dançar, vem juntar o teu ao meu sabor
Põe esta canção a navegar que o meu coração não tem cor
Estamos de maré, vamos dançar, vem juntar o teu ao meu sabor
Põe esta canção a navegar que o meu coração não tem cor
Estamos de maré, vamos dançar, vem juntar o teu ao meu sabor
Põe esta canção a navegar que o meu coração não tem cor
Hey!
(E vai de volta, vai de volta, p´ra acabar)
Que o meu coração não tem cor
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