segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ciganos da Quinta da Fonte ameaçam organizar manifestação nacional


A comunidade cigana da Quinta da Fonte está preparada para juntar ciganos de todo o país numa manifestação nacional se as famílias não forem realojadas em novos bairros até ao final desta semana, garantiu hoje José Fernandes, porta-voz da comunidade, que desde quinta-feira está concentrada em frente à Câmara de Loures. No entanto, o Governo já garantiu que não vai ceder a pressões.

Ontem as 53 famílias que se encontram junto à autarquia tinham já decidido não regressar ao bairro, depois de terem feito um rastreio às condições de segurança da zona, onde dizem ter sido insultados pela população africana que aí reside. «As pessoas não estão psicologicamente preparadas para encarar a Quinta da Fonte», afirmou José Fernandes. O responsável acrescentou, ainda, que por agora a concentração “é uma possibilidade remota, mas não deixa de ser uma hipótese”. “Tudo pode acontecer mas não queremos chegar a esse ponto”, acrescentou.

Esta tarde, às 19h30, está prevista uma marcha pela paz na Quinta da Fonte. A manifestação sairá da Igreja da Apelação e pretende juntar membros das comunidades africana e cigana. No entanto, o porta-voz da comunidade disse não acreditar nestas iniciativas por considerar que “a paz começa a partir da segurança. Quando há paz não é necessário existir polícia na rua”.
Durante o dia de hoje é também possível que aconteça uma reunião entre José Fernandes e a Governadora Civil, Dalila Araújo, de onde poderá sair uma solução final ou provisória para estas 53 famílias.

Governo não aceita pressões ou coacções

O ministro da Administração Interna afirmou hoje que o Governo "não recebe ultimatos", a propósito da ameaça feita pela comunidade cigana da Quinta da Fonte de convocar uma manifestação de ciganos de todo o país. "O Governo, o Ministério da Administração Interna e as forças de segurança não recebem ultimatos nem cedem em nenhuma situação a pressões ou a coacções", afirmou Rui Pereira, durante uma apresentação, em Lisboa, das equipas da GNR e da PSP de combate ao carjacking (roubo de viaturas com violência na presença do condutor).

"Todos os cidadãos, independentemente da cor da sua pele, da sua etnia, da sua condição social, estão sujeitos à lei portuguesa", afirmou o ministro, que acrescentou que "se os cidadãos se quiserem manifestar terão de o fazer sempre de acordo com a Constituição e com a lei".

Há uma semana, dia 11 de Julho, cerca de 50 membros das comunidades cigana e africana da Quinta da Fonte envolveram-se em confrontos com armas de fogo, segundo a PSP, que indicou ter detido dois indivíduos e apreendido algumas armas de fogo e munições de calibre variado. No dia anterior, uma rixa entre dois grupos do mesmo bairro tinha provocado nove feridos ligeiros e danos em várias viaturas.

O bairro da Quinta da Fonte, na freguesia da Apelação, concelho de Loures, foi construído para acolher desalojados pela construção dos acessos à Expo 98 e tem actualmente 2500 habitantes de várias origens.

in www.publico.pt

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem é que esses filhos da **** pensão que são? O seu contributo para a sociedade e país é zero, têm casas de borla pagas pelos contribuintes, não pagão impostos e ainda recebem subsídios de inserção social e rendimento mínimo;que deve ser pelo seu contributo pelo seu desenvolvimento do crime organizado«tráfico de droga e armas»;e ainda se sentem no direito de escolher onde querem casa, eles devem é estar calados e a única casa que deveriam ter era uma vala comum.
Isso assim era bom casava-me já com uma cigana, assim pedia uma casa vou Algarve para ir passar o verão.
Eles que façam a manifestação e que levem o Falcão com eles e o governo que ganhe tomates e mande bombardear essa escumalha de criminosos...

Anunn disse...

Concordo com o jsantos. Grande confusão que tá armada agora, habituaram-nos mal desde o principio. E esses pretos lá do bairro que são uns racistas e ninguém lhes chama de tal, claro que se fossem portugueses brancos eram logo acusados à força toda.

Já agora, acho que podemos exigir um bairro só de brancos, já que os pretos tem os deles não é justo que nós também não tenhamos nos nossos especificamente para nós. Oh não mas isso seria considerado racismo é verdade… -.-‘